segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Desafio do Dragão 2011

Hail, galera!

Bom, fim de ano se aproximando, hora de pensar nos projetos do ano que vem.

No que tange o blog, o que vai acontecer é que o Desafio do Dragão vai passar por reformulações, para voltar em 2011 ampliado, revisado e turbinado! No entanto, não pretendo voltar a fazer atualizações ainda este ano, mas, como sempre, tudo é possível. Principalmente no Natal e no Ano Novo.

Então, respirem um pouco. O Desafio do Dragão volta em 2011. Preparem-se. E, mais importante, Mega City vem aí e o bicho vai pegar!

#FUI

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mega City

Hail, galera!

Com a DragonSlayer 31 chegando nas bancas, o mundo logo vai jogar a primeira aventura oficial do novíssimo cenário de Mega City!

Mega City é muito mais que uma cidade - na verdade, não é à toa que ela á chamada de Cidade das Cidades: Mega City é um cenário inteiro, completo e, como tal, com espaço para todo tipo de aventuras!

Mega City é sim uma cidade, mas também é um cenário de jogo - e praticamente qualquer tipo de aventura pode ser jogada em um dos cenários de Mega City; sim, em um dos cenários de Mega City, porque Mega City não é um cenário só, mas uma cidade de cenários!

Quer jogar uma aventura de supers? Então pule para Super Mega City e prepare-se para combater vilões ao lado de Absoluto, Capitão Liberdade, Bélico e Umbra!

Quer jogar uma aventura futurista, trajando equipamento cibernético ou sendo você mesmo uma máquina de combate? Então vá para o laboratório do Dr. Droid no cenário de Mecha & Manga e torne-se você também um megadróide no bairro oriental de Ni-Akihabara! Quem sabe você não encontra aquele tal de Megaman por lá? Tomara que você não dê de cara é com o maligno megadróide Agura...

Prefere a honra e a glória das artes marciais? Então você já deve ter ouvido falar do misterioso Torneio das Sombras! Vista seu quimono e parta para o ginásio - mas, espere aí, quem são aqueles ninja ali na entrada? Seriam homens da Guarda das Sombras? Ou o Ryu e o Scorpion? Hora de despertar a Força Treva dentro de você - FIGHT!

E por falar em trevas e sombras... É claro que você não conhece Nova Memphis, não é? Afinal, ninguém conhece, ninguém nunca ouviu falar... O quê? Sim, sim, Nova Memphis faz parte de Mega City, sim... Vampiros? Lobisomens? Imortais? Vocês está de brincadeira, não é, rapaz? Anjos? Demônios? Magia? Não, eu não sei nada sobre isso, e sei menos ainda sobre uma guerra secreta bem debaixo do nariz dos mortais - nada disso... Nova Memphis é só um lugarzinho afastado e tranquilo, sem nada de especial... Será que você atreve-se a descobrir os segredos de Nova Memphis, o Sexto Condado? Algumas bruxas ficaram com tanto medo que foram embora de Nova Memphis - sim, é por isso que elas agora são chamadas de bruxas de Salem... Ou bruxa de Blair, sei lá!

E por falar em "nada de especial", quem disse que os humanos normais também não são especiais? Porque em Mega City Contra-Ataca, quem manda são as pessoas comuns - ou nem tão comuns assim! Vista seu colete à prova de balas, arme-se com o que tem de melhor, chame o Kick-Ass: vamos provar que, em Mega City, quem manda são as pessoas comuns, os cidadãos "normais"! Seja batendo em bandidos, zumbis ou o fruto de experiências genéticas! BLAM! BLAM! BLAM!

Ou você é daqueles que gosta de misturar TUDO? Que tal mechas gigantescos derrubando prédios de papelão enquanto enfrentam demônios flamejantes e worgens furiosos, ao mesmo tempo que supers protegem as pessoas e megadróides evitam o fim da raça humana? Ei, espertinho, não é como se a população fosse deixar, não!

Mas e quem disse que Mega City termina por aí? O livro básico trazendo a história de Mega City e todos os cenários dentro do cenário ali em cima é apenas o começo! É claro que você também vai precisar do Manual do Aventureiro de Mega City, com kits novos e exclusivos do cenário, para jogar suas aventuras modernas e futuristas. Sim, futuristas - Mega City é grande, mas uma hora vamos precisar tomar também as estrelas e o espaço!

Não, não, o Manual do Aventureiro de Mega City não é o único livro com regras - o próprio Mega City traz regras novas! O Manual do Aventureiro de Mega City é para fazer combos!

E como uma das maiores metrópoles do mundo, é claro que Mega City está sempre em expansão. Alguém aí falou algo como Mega Tóquio??? Ou será que você prefere arriscar-se a atravessar o Portal e visitar o que quer que esteja do outro lado - como um cenário medieval? Não, ninguém falou em Tormenta, não...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

DragonSlayer 31

Acabei de enviar para o Guilherme e o Leonel minha parte da DragonSlayer 31. Isso significa as Notícias do Bardo, Mestre da Masmorra, a Gazeta do Reinado

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Gustavo Brauner Promove: Tormenta +1

Aí, galera!

Já rolou o sorteio que definiu o vencedor da minha promoção no Twitter.

O sortudo foi o @alex_lancaster! Parabéns ao vencedor!

Fiquem ligados que, logo mais, uma nova promoção vem aí!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Guerras Táuricas: Galtan Silversong e Mark Silver

Hail, galera!

Para comemorar o lançamento do Guerras Táuricas, aqui vai um presentinho: o histórico, a ficha e o meta-histórico de dois dos personagens mais importantes do conflito - o bardo Galtan Silversong e o paladino Mark Silver. Vale dizer que as fichas foram feitas pelo Gui (o Guilherme dei Svaldi, o Guilherme da Jambô)

Galtan Silversong

Histórico
Galtan é o filho mais novo de uma família nobre de Petrynia. Assim, nunca alimentou qualquer sonho de herdar alguma coisa. Livre de riquezas e títulos, abraçou a carreira que mais lhe dava prazer: a de bardo.

Graças ao patrocínio dos pais, Galtan estudou nos melhores conservatórios e com os melhores mestres. Entretanto, nunca quis ficar preso a um só lugar, ou a uma mesma canção ou estilo. Partiu pelo mundo em busca de aventuras, onde pudesse descobrir novos estilos musicais e compor suas próprias canções.

Logo no início de sua carreira, Galtan encontrou outros que também viajavam por Arton se aventurando. Juntando-se a eles, encontrou o que procurava. Imortalizou a si e aos companheiros em sua Ode aos Leões de Aço. Foi neste grupo que conheceu o paladino Mark Silver, com quem manteve amizade mesmo depois que este se aposentou. Sendo um meio-elfo, Galtan ainda tinha muito tempo de vida — e aventuras — pela frente.

Foi pego pelas Guerras Táuricas quando buscava inspiração na costa oeste de Petrynia. As entradas em seu diário se tornaram um dos relatos mais importantes de toda a guerra. Hoje, Galtan é convidado por nobres e militares para contar sua experiência com a guerra em detalhes, seja por capricho de seus contratantes, seja por curiosidade estratégica e militar. Já deu muitas palestras tanto na Academia Arcana quanto em Vectora. Yuden é um de seus destinos mais freqüentes.

Com a riqueza que acumulou durante suas aventuras, Galtan patrocina muitos bardos e aventureiros em início de carreira, principalmente se esses demonstrarem alguma indignação com o domínio dos minotauros. Diz-se que suas palestras são muitas vezes reuniões disfarçadas, onde recruta espiões e discute planos de contra-ataque. Ainda circulam boatos de que há uma donzela (ou várias!) que o bardo gostaria de tirar de Petrynia, libertando-a do domínio dos minotauros. Certamente aventureiros seriam úteis na empreitada. Galtan pode ser encontrado em qualquer lugar de Arton, mas considera Malpetrim o seu lar.

Ficha
Galtan Silversong: humano Bardo 12, NB; ND 12; tamanho Médio, desl. 9m; PV 57; CA 26 (+6 nível, +4 Des, +6 armadura); corpo-a-corpo: florete de mithral obra-prima +15 (1d6+6,
17-20); hab. conhecimento de bardo +15, música de bardo (fascinar, inspirar competência, inspirar coragem, inspirar coragem aprimorada, inspirar coragem maior, melodia revigorante, sugestão, sugestão em massa); Fort +7, Ref +12, Von +8; For 11, Des 19, Con 12, Int 16, Sab 10, Car 21. Perícias & Talentos: Acrobacia +19, Atuação (música) +20, Cavalgar +19, Conhecimento (arcano) +18, Diplomacia +20, Enganação +20, Furtividade +19, Identificar Magia +18, Intuição
+15, Obter Informação +20, Percepção +15; Acrobacia Audaz, Acuidade com Arma, Artista, Especialização em Combate, Esquiva, Fintar Aprimorado, Foco em Arma (fl orete), Panache. Magias de Bardo Conhecidas (PM 28; CD do teste de resistência 15 + nível da magia): 0 — brilho, detectar magia, intuir direção, pasmar; 1º — ataque certeiro, compreender idiomas, curar ferimentos leves, enfeitiçar pessoa, escudo arcano, fogo das fadas, invisibilidade contra animais, salto; 2º — agilidade do gato, esplendor da águia, refl exos; 3º — esculpir som, esfera de invisibilidade, velocidade; 4º — confusão, conjuração de sombras, movimentação livre. Equipamento: cavalo de guerra, couro batido +3, fl orete de mithral obra-prima, instrumento musical.

Mark Silver

Histórico
Mark nunca conheceu seus pais. Foi deixado em uma cesta na porta de um templo de Khalmyr, com um medalhão que trazia seu nome ao redor do pescoço. Os clérigos e sacerdotes que o encontraram criaram-no da melhor maneira que conheciam: dentro da fé do Deus da Justiça.

Com poucos anos Mark já demonstrava grande sabedoria, além de fé verdadeira e dedicação fervorosa aos ensinamentos de Khalmyr. Também demonstrava grande poderio muscular e resistência física, além de uma personalidade marcante e grande força de caráter.

Abençoado com todas essas habilidades, Mark pôde decidir seu destino quando chegou à idade certa. Entretanto, onde o Alto Clero via muitas possibilidades, Mark enxergava apenas um caminho: o de paladino. A escolha do jovem foi acolhida e abençoada por Khalmyr. Logo, Mark cavalgava por Arton protegendo os mais fracos e levando a palavra do Deus da Justiça.
Mark não se aventurou sozinho por muito tempo; durante suas andanças, conheceu um grupo de heróis, a quem se juntou — os Leões de Aço. Entre seus companheiros de aventuras estava o jovem bardo Galtan Silversong. Eles e os outros permaneceram juntos por vários anos, até cada um escolher seguir seu próprio caminho. Em ritmo de aposentadoria, Mark foi para Malpetrim,
onde fixou residência.

Uma vez na Capital dos Aventureiros, não demorou a fazer nome para si. Poucos anos depois, foi convidado a fazer parte do Conselho Regente da Cidade — cargo que ocupa até hoje. Malpetrim é uma espécie de capital da resistência, e Mark faz parte do movimento. Mesmo vendo com bons olhos alguns elementos do modo de vida tapistano, enxerga também a abominável escravidão, e a falta de liberdade.

Ficha
Mark Silver: Paladino 13, LB; ND 13; tamanho Médio, desl. 6m; PV 119; CA 32 (+6 nível, +1 Des, +11 armadura, +2 escudo); corpo-a-corpo: espada longa bondosa +2 +20 (1d8+12, 19-20) ou lança montada de adamante obra-prima +19 (2d6+10, x3); hab. aura de coragem, bênção da justiça (arma da fé, armadura da fé, poder sagrado), canalizar energia positiva 3d6, código de
conduta, cura pelas mãos 3d8+3, destruir o mal 5/dia, detectar o mal, divindade (Khalmyr), graça divina, remover condição (abalado, apavorado, doente), saúde divina, vínculo divino (montaria sagrada); Fort +15, Ref +11, Von +13; For 19, Des 12, Con 16, Int 10, Sab 13, Car 19. Perícias & Talentos: Cavalgar +17, Conhecimento (religião) +17, Diplomacia +20, Intuição +17; Ataque Poderoso, Comandar, Combate Montado, Domínio da Força, Investida Montada,
Investida Implacável, Foco em Arma (espada longa), Foco em Arma (lança montada), Foco em Armadura (pesada). Equipamento: armadura completa +2, espada longa bondosa +2, escudo pesado obra-prima, lança montada de adamante obra-prima. Montaria Sagrada: animal 12, N; tamanho Grande, desl. 12m; PV 108; CA 24 (+6 nível, –1 tamanho, +2 Des, +2 natural, +5 armadura); corpo-a-corpo: cascos +14 (1d8+11); Fort +12, Ref +10, Von +7; For 20, Des 14, Con 18, Int 2, Sab 13, Car 6. Perícias & Talentos: Percepção +16; Ataque Poderoso, Atropelar Aprimorado, Corrida, Foco em Arma (cascos), Tolerância, Vitalidade. Equipamento: cota de malha obra-prima.

Meta-Histórico

O Galtan e o Mark foram dois dos personagens mais marcantes que eu conheci. E dois dos mais legais também. Eles eram os personagens de dois dos meus melhores amigos em uma das nossas campanhas: os Leões de Aço.

Dentre todas as campanhas que eu mestrei, Leões de Aço é a minha favorita. Ela começou em fevereiro de 1999 e terminou em fevereiro de 2006. A gente começou jogando AD&D, depois D&D 3.0 e então D&D 3.5.

Claro que o histórico dos dois personagens em Tormenta é diferente daquele dos Leões de Aço; afinal, tratam-se de dois mundos diferentes (Arton e Abeir-Toril), e cada um tem seus deuses e eventos próprios. Mas a história é basicamente a mesma: Galtan também era um bardo meio-elfo filho de nobres em Leões de Aço, e o Mark foi mesmo deixado em uma cesta na porta de um templo. Os dois foram mesmo companheiros de grupo, o grupo conhecido como Leões de Aço. As fichas são diferentes, é verdade, mas adequadas. Acho que o espírito dos dois personagens está ali, mesmo que ainda tenha algo a ser desenvolvido.

O Galtan era o personagem do Gregory, e o Mark era o do Roger. O Gregory (Weiss Costa) supervisiona as Crônicas do Senhor Apêdice, entre outros projetos, e o Roger é o Roger Medeiros, o Roger Med, que ilustra a Gazeta do Reinado na DragonSlayer e também ilustrou Contra Arsenal e Guerras Táuricas (ente outros trabalhos).

Quando a campanha começou, lá em 1999, ninguém sabia que ela ia se tornar tão épica, tão memorável, tão marcante. Imaginem que, na época, eu tinha 19 anos e tinha acabado o meu primeiro ano de faculdade, o Gregory 14, ainda no colégio, o Roger 18 (terminando ou recém terminado a escola técnica, não lembro direito). O bebê do grupo era o Tomate (o Gustavo Sandri Heidner, d'A Toca do Virginiano), com 13 (também no colégio). Ou seja, a campanha dos Leões de Aço atravessou uma época importante das nossas vidas, e muitas vezes se misturou com a realidade; impossível dizer que a personalidade e as mudanças na vida dos jogadores não influenciaram na vida e nas decisões dos personagens (e vice-versa!). Também tomaram parte importante da campanha o Julio, o Panisson, o Luciano, o Fernando e o Lelinho (não enche - tu vai ser "Lelinho" pra sempre, o teu filho que se contente com "Lelinhozinho"!) entre vários outros jogadores que entraram e saíram da campanha ao longo dos seus sete anos. Mas eu estou divagando - de volta ao ponto, então.

O Galtan era a alma dos Leões de Aço. Ele colocava boa parte da coisa em andamento, com suas muitas interações com os vários NPCs de Forgotten (ah, sim, eu esqueci de dizer que a campanha dos Leões de Aço se passava em Forgotten Realms - vejam aqui e aqui). o Mark era o líder e consciência do grupo, uma cruza de Superman com Capitão América. O Galtan sempre foi um bardo, tanto em Tormenta quanto em Leões de Aço, mas o Mark era um clérigo de Torm (e não um paladino de Tyr, como se poderia imaginar). O Mark usava o kit paragon, do Warriors and Priests of the Realms (um excelente suplemento para quem curte Forgotten!), que fazia dele quase que um paladino (e, não à toa, ele era chamado muito mais de paladino do que de clérigo). Em Tormenta, para facilitar, o Mark virou um paladino de Khalmyr (uma decisão minha, e que eu acho que funciona muito bem).

Foram muitas peripécias ao longo daqueles sete anos. Como a campanha começou em AD&D, a gente usava a antiga caixa básica de Forgotten, publicada no Brasil pela Abril e pela Devir (a caixa básica revisada de 1996). Quando passamos a campanha para D&D 3.0, usamos as regras dos livros básicos mais as do Forgotten básico, mas mantivemos a mesma timeline da antiga caixa mais os eventos da própria campanha (nota: até hoje, eu considero aquela caixa a melhor edição de Forgotten, com o livrão básico da 3.0 logo em segundo lugar).

Entre os eventos, a participação dos Leões de Aço na busca por Mithral Hall e muitas aventuras ao lado dos Companions of the Hall Drizzt, Wulfgar, Regis, Cattie-Brie e, é claro, do Rei Bruenor Battlehammer (desnecessário dizer que eu devorei as muitas trilogias do Drizzt, né? ;) ). A rivalidade (para não dizer ódio mortal) do drow Artifex (acho que o meu NPC preferido até hoje!); as muitas intrigas de Katha, um arcano vermelho de Thay e über-vilão da campanha; as muitas batalhas contra os orcs infiltrando-se em Cormyr a mando de sua deusa-dragoa; todos os dungeoncrawls nas cercanias de Shadowdale (o Vale das Sombras) e os encontros com os avatares dos deuses de Forgotten; o mega-plot do retorno de Bane, Bhaal e Myrkul, e os planos dentro de planos, dentro de planos, dentro de planos de Cyric (ah, Avatar Trilogy, eu te adoro!); a proteção do Cyrinishad; sem falar na mega-batalha nos portões de Suzail, no final da campanha... E muito, muito mais. Foi mesmo épico. Memorável. Eterno.

O Galtan era uma figuraça; ele foi o responsável por colocar os Leões de Aço na maioria dos subplots e sidequests da campanha (e me fazendo criar um monte de coisa on the fly, para suprir a fome de exploração e aventuras). Acho que ele interagiu com quase todos os NPCs que o grupo encontrou (ou que ele encontrou sozinho), o que me ajudou bastante a desenvolver o meu lado teatral (ou isso ou ouvir um "Ná-ná-ná-nada de NPC genérico! Até parece que todo mundo é igual!" - e imaginem que, ao longo de sete anos de campanha, os NPCs chegavam na casa das centenas!). O Galtan era tipo um Han Solo (and I quote:) "com cara de Peter Parker"; ele era um tremendo ladies man - que o digam as muitas donzelas seduzidas na passagem do grupo -, e um herói de corpo e alma. Que os bardos cantem para sempre seu sacrifício no momento de maior desespero dos Reinos Esquecidos!

O Mark era tudo o que um clérigo do Deus do Dever deveria ser: sério, centrado, nobre, dedicado, heróico... E também o líder natural do grupo. Ele era o cara que dava os toques quando alguém ia fazer uma merda, mas também o primeiro na frente de batalha - de qualquer batalha - quando o combate era inevitável. Era o curandeiro do grupo e a voz da consciência. O diplomata. Mas também um soldado. Como eu disse, uma cruza de Superman com Capitão América. Mas a maior virtude dele talvez fosse sua lealdade aos amigos - até o fim, quando a lealdade pelo seu irmão de Leões de Aço Mitelus falou mais alto que sua dedicação ao deus Torm: "Mitelus! Até o fim, Mitelus! Amigos para sempre!"...

Oh, well. Foi uma grande campanha, aquela. Memorável. E com grandes personagens. Nenhuma boa campanha pode existir sem grandes personagens. *suspiro* Que o Galtan e o Mark possam agora ajudar a enriquecer as suas campanhas. Que os deuses rolem bons dados para vocês! Para os Leões de Aço, foram os melhores dados. De todos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Gustavo Brauner Promove: Tormenta

Hail!

Seguinte, galera: tô fazendo uma promoção com os títulos de Tormenta. O vencedor leva um conjunto de um Tormenta RPG e um Guerras Táuricas (isso mesmo: um conjunto com os dois livros!).

Para participar, tudo o que você precisa fazer é seguir @GustavoBrauner no Twitter, retwittar a mensagem sobre a promoção e torcer.

O resultado vai ser por sorteio entre os participantes, e sai no dia 7 de setembro de 2010.

O vencedor recebe em casa, pelo correio, o conjunto com um Tormenta RPG e um Guerras Táuricas. Sim, sou eu quem paga o frete - fiquem tranquilos!

Participem e boa sorte!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

I WANNA HEAR YOU SCREEEEEEEAM!!!

Hoje é um dos dias mais legais da minha vida. Conheci o Ozzy ao vivo e em cores.

Ele autografou meu CD, apertou minha mão e até trocamos algumas palavras.

Depois posto as fotos e conto em detalhes.

Ainda tô em êxtase.

:D :D :D :D :D :D :D

[UPDATED]

Aqui vão as fotos do meu encontro com o Ozzy: http://gustavobrauner2.myphotoalbum.com/view_album.php?set_albumName=album02&page=1

terça-feira, 22 de junho de 2010

221b Baker Street

Ok, não é um texto longo, mas as fotos vão falar por si. Segue o link:

http://gustavobrauner.myphotoalbum.com/albums.php?&&yPosition=0

Cheers!

domingo, 13 de junho de 2010

Londres - Mais Fotos

Hoje fiz um super update nas fotos aqui de Londres. Ainda não consegui sentar pra escrever aqui no blog, mas tem bastante fotos pra se divertir por um tempo. Aproveitem:

http://gustavobrauner.myphotoalbum.com/albums.php

terça-feira, 1 de junho de 2010

Londres - 3 semanas/1 mês

Desculpem fiéis leitores. Devido a uma craga enorme de trabalho para um curto espaço de tempo, não consegui postar nada sobre as duas últimas semanas.

Mas ainda esta semana (provavelmente sábado, dia 5), posto um relato completo desses últimos dias.

Cheers!

domingo, 16 de maio de 2010

RIP Ronnie James Dio

O Dio morreu hoje de manhã.

Pra quem não sabe quem ele era, confira a Wikipedia.

O mínimo que você precisa saber é - o Dio inventou o símbolo do rock 'n' roll:

http://en.wikipedia.org/wiki/Sign_of_the_horns

Esse aqui é o endereço da página oficial dele: http://www.ronniejamesdio.com/

RIP, Dio - you'll be remembered.

:(((

Londres - 2a Semana

[vejam todas as fotos deste post em: http://gustavobrauner.myphotoalbum.com/albums.php]

Sexta-feira fez duas semanas que a Aline e eu chegamos em Londres. Diferente da primeira, em que tudo era deslumbramento e novidade, esta segunda semana foi um pouco mais morna. Mas com deslumbramento e novidades assim mesmo. :D

Não passeamos tanto quanto na semana passada, porque ficamos mais focado nos deveres (esta semana eu entrego a minha parte da DragonSlayer #30!).

Segunda-feira eu passei a tarde na Forbidden Planet e na Orbital. Na primeira vez que fui na Forbidden, não tinha visto que há um basement (um subsolo) - a escada fica em um cantinho, embaixo de uma Enterprise presa no teto. E é um lugar ENORME, que mereceu as horas que eu passei lá.

O basement da Forbidden tem mais volumes que muitas bibliotecas. Sério. Fiquei horas admirando os muitos absolutes, essentials, livros sobre quadrinhos, livros sobre a arte dos quadrinhos, encadernados de capa dura, de capa mole, com capas alternativas... E tem de tudo para todos os gostos. Fiquei especialmente feliz ao encontrar um encadernado reunindo as melhores histórias da série original dos GIJoe (só histórias boas!).

Além disso, o basement da Forbidden tem todo o tipo de mangá. São prateleiras e mais prateleiras de mangás. O legal foi ver que tem bastante procura e um público fiél aqui em Londres (e umas promoções muito legais, com séries completas em preços bem em conta - sim, Leonel, tudo de Akira e, Nume, tem Bleach completo!). Para completar os mangás, a Forbidden também conta com um enorme acervo de animês em DVD (para os puristas: não vou entrar em discussões sobre a grafia de 'mangá' e 'animê' - vou simplesmente usar a grafia que me der na telha, com ou sem acento; não incomodem, o lingüísta sou eu). Por falar em DVDs, havia uma seção especialmente dedicada ao cinema de horror, que eu sei que meu amigo Rogério Saladino iria adorar.

Como o basement é basicamente voltado para quadrinhos e livros, não poderia deixar de faltar romances de fantasia e ficção científica - mais uma vez, tem de tudo e para todos os gostos. O Senhor dos Anéis, obviamente, tem sua seção exclusiva, assim como Star Wars. Mas quem manda no campinho aqui em Londres não é nenhum destes dois gigantes - é Dr. Who, a série das séries para os londrinos. Dr. Who é tão importante aqui que supera SdA e SW juntos: a série tem mais DVDs, pocket books, audio books, posters, miniaturas, bustos, estátuas e qualquer colecionável do que você possa imaginar.

O basement também tem jogos de tabuleiro (com destaque para Settlers of Cattan e suas muitas expansões), livros sobre brinquedos (e colecionáveis) e, é claro, RPG. Mas fiquem ligados que em uma das próximas edições da DS vai sair uma reportagem especial sobre a Forbidden Planet e o cenário de RPG de Londres.

Mas, voltando à semana.

Eu passei tanto tempo na Forbidden por dois motivos. O primeiro, porque é über-legal. O segundo, porque terça foi meu aniversário, e a Aline queria que eu escolhesse um presente (o que é muito difícil, dada a quantidade de opções!). Ganhei um belo de um veículo + piloto dos GIJoe (o Ghost HAWK com o Lift Ticket) e três figuras clássicas da Marvel e DC (Capitão América, Winter Soldier e Capitão Marvel - que muitos chamam Shazam). DEMAIS!

O resto da semana foi meio morno, com a Aline e eu ocupados com trabalho e aulas. Não fizemos grandes passeios, nem conhecemos muita coisa nova. Até ontem.

No final de semana, aproveitamos para conhecer um pouco mais da Londres histórica. Ontem decidimos ir até a Tower of London e a Tower Bridge. Como o ônibus nos deixa do outro lado do Tâmisa, e um pouco longe de Tower Bridge, precisamos dar uma pernadinha até lá Mas valeu a pena.

Na ida da estação (de metrô + ônibus) até a Tower Bridge a gente se deparou com essa bela catedral, a Southwark Cathedral. Mas na ida até a catedral acabamos desviando para o Borough Market. O Borough Market é simplesmente o lugar mais fedido em que eu já estive. É pior que o banheiro da rodoviária do Rio de Janeiro. Tudo porque há uma banca que fica fritando queijo o tempo todo para sanduíches, mas, não, aquela fatiazinha de queijo na chapa: enormes meia-luas de queijo em uma chama fazer inveja a muitos soladores. A casca fica mais ou menos intacta, mas o interior derrete borbulhando, liberando aquele cheiro nojento no ar.

Mas tirando o fedido cheiro de queijo frito, o Borough Market é bem legal. Trata-se de uma enorme feira livre, onde você encontra de tudo: carne, frutas, legumes, sucos, bebidas alcoólicas (como cerveja de todos os países da Europa), café, chás, doces, compotas e várias banquinhas onde comer - há culinária espanhola, francesa, escocesa, portuguesa e inglesa (acho que esqueci alguma). Comemos um sausage and bubble (lingüiça com batata e repolho no pão) com chá. Bem gostoso. Ah, vale dizer que há gente de todas as nacionalidades passeando por lá: franceses, italianos, espanhóis e umas pessoas de um idioma que eu não consigo identificar, mas tenho certeza que é do leste europeu.

Do Borough Market fomos para Tower Bridge. Infelizmente, esquecemos a catedral por completo. Acontece. Voltamos lá outro dia. Da feira até a ponte passamos pela London Dungeon, um espetáculo de horror que eu ainda estou tentando convencer a Aline a visitar. ;D

A caminhada pelas margens do Tâmisa vale a pena. A gente passou na frente da City Hall, quartel general da Greater London Authority. Na ida até Tower Bridge pelas margens do Tâmisa, a gente também passou pelo HMS Belfast, cruzador leve usado na Segunda Guerra, que ajudou a bombardear as praias durante a invasão do Dia D.

Logo depois do Belfast e da City Hall chegamos a Tower Bridge - uma visão realmente impresisonante. Demos sorte, porque conseguimos ver a ponte sendo erguida (e filmamos tudo!). Depois, atravessamos a ponte (que tem uma exposição permanente, que leva por dentro das torres - mas a gente decidiu não entrar porque eu esqueci de fazer meu cartão de estudante, que dá um belo desconto em todos os programas culturais da cidade).

De Tower Bridge, descemos dentro da área da Torre de Londres. A Torre é o lugar mais legal em que estivemos desde que chegamos aqui. A Torre em si é apenas a estrutura mais central, cercada por muralhas altas, pátios e outras torres, uma verdadeira aldeia em forma de castelo. Infelizmente a gente não entrou , pelo mesmo motivo de eu não ainda ter feito o cartão de estudante :(

Mas do lado de fora pudemos ver umas filmagens que estavam acontecendo no pátio externo, onde atores vestidos como reis, cavaleiros e soldados disparavam um trebuchet em dois alvos distantes. Eles pediam para a platéia vibrar alto quando acertassem, o que, infelizmente para eles e para a frustração do diretor, não aconteceu. Mas foi bem divertido.

Ao lado da Torre há uma exposição permanente com armaduras de todos os reis da Inglaterra, outra atração que eu não quero perder. Quando voltarmos à Torre (e à Tower Bridge), certo que visitaremos esta exposição.

Da Torre de Londres, demos uma volta pelos arredores. Atrás da Torre, fica um parque em homenagem aos marinheiros que morreram na Primeira e Segunda Guerras: placas negras presas aos muros, com o nome dos navios afundados e de todos os marinheiros que pereceram com eles. Enquanto estávamos lá, chegou um homem nos seus quarenta e poucos anos acompanhado de uma senhora muito mais velha e um senhor de idade compatível a da senhora (obviamente seus pais). Esse senhor era bastante curvado, e precisava da ajuda do filho para descer as escadas do parque. Ele usava óculos, mas uma das lentes era totalmente preta: não tinha um olho. Depois reparamos que ele também não tinha um braço (do mesmo lado do olho que faltava), mas usava uma prótese que termianava em um gancho. Os três procuraram um nome nas placas negras e sentaram próximo, em silêncio. Quem será que eles estavam procurando - um amigo, irmão ou companheiro? Mistério. Nem eu tive tagarelice suficiente e falta de desconfiômetro para perguntar.

Depois do parque, fomos jantar: fish 'n' chips perto da Torre. A Aline, que não gosta de peixe (com a única exceção de salmão), sentiu-se em débito para com a Inglaterra, Império e a Rainha, e decidiu experimentar. Gostou. ;)

Depois, só nos restou voltar para casa. Já estava tarde e, apesar de ainda estar dia claro, até chegarmos em casa levaria tempo. Deu para cansar - o passeio inteiro levou mais de 5 horas.

Ontem eu decidi fazer também um álbum de fotos on-line. Por algum motivo o gmail só me permite enviar anexos que totalizem no máximo 4 mega e, como cada foto tem mais de 2, estava ficando muito sacal enviar um e-mail por foto para a minha família e amigos. Por isso decidi pelo álbum on-line. O endereço é http://gustavobrauner.myphotoalbum.com/albums.php (basta clicar). Coloquei títulos e descrições em cada foto para facilitar. Logo mais posto as fotos da nossa segunda semana aqui em Londres e de ontem também.

Mas, sobre Londres e os londrinos.

Após muitas observações do povo e da cidade, descobri uma coisa, no mínimo, curiosa. Por um lado, a moda aqui permite tudo - como eu disse em outro post (sobre a nossa primeira semana por aqui), aqui em Londres vale tudo: vista-se como você gosta, como você sente-se bem. Por outro lado, existe uma cor quase que banida: o verde.

Pouquíssimas pessoas usam a cor verde no dia-a-dia (e menos ainda em ocasiões especiais). Já percebi que uma vez ou, no máximo, duas vezes por dia (e não mais) você vê alguém vestindo verde, mas não mais do que isso. Uma camiseta ou casaquinho até rola de vez em quando, mas, no geral, as pessoas aqui preferem usar meias verdes, cadarços verdes ou tênis verde limão. Mas isso só as pessoas mais "arrojadas", porque é difícil mesmo achar alguém usando verde, seja na pe;ca de roupa que for (talvez por isso a Sonserina/Slytherin use verde...). Como eu disse, deveras curioso. Sim, a cidade tem árvores, jardins e parques, e com muito verde, mas vestimentas na cor verde são difíceis de encontrar.

Outra coisa que eu desmistifiquei aqui é sobre as londrinas. No Brasil, é comum ouvir que "as mulheres inglesas [ou londrinas] tem o rosto (muito) bonito, mas são normalmente gordas - e se são magras, são feias de rosto". Até onde eu pude verificar nestas duas primeiras semanas, isso é uma tremenda bobagem.

Os ingleses no geral, tanto homens quanto mulheres, não são um povo bonito. São um povo de beleza mediana, o que significa que alguns são média menos (um pouco feiinhos) e outros média mais (bonitinhos), mas, no geral, os ingleses não se destacam pela beleza (nem para chamar a atenção, nem para te assustar). São bem medianos, mesmo.

Os homens costumam ser magros ou, algumas vezes, cheiinhos. Existem os gordos e gordões, claro, mas são mais raros e, no geral, os homens são mesmo magros - e isso para qualquer faixa etária. Já as mulheres, sim, eu diria, costumam estar acima do peso (em qualquer faixa etária). Muitas são cheiinhas ou realmente gordas - mas eu não vi nada de gordas de rosto bonito ou magras de rosto feio - a beleza é mesmo mediana. A população de mulheres gordas e gordinhas é bem maior que a de homens gordos ou gordinhos. Mas por aqui isso não parece incomodar, porque é muito comum ver casais onde o homem é magro e a mulher é gorda ou gordinha (diferente do Brasil, onde gordura é um fator de sobrevivência social). Mesmo nos lugares tipicamente de gordos (como comic book e RPG shops), não vi muitos homens gordos, não. Aos olhos de um brasileiro, vantagem da genética inglesa, sem dúvida.

Bom, é isso aí. Estamos saindo para passear daqui a pouco. Ainda não temos certeza de onde vamos. Programas culturais que exijam pagamento, só quando eu tiver minha carteirinha de estudantes em mãos (o que deve ser terça ou quarta). Por enquanto, aproveitem o meu novo álbum de fotos: http://gustavobrauner.myphotoalbum.com/albums.php

Cheers!

sábado, 15 de maio de 2010

Rapidinha

Fiz um álbum on-line com fotos aqui de Londres:

http://gustavobrauner.myphotoalbum.com/albums.php

domingo, 9 de maio de 2010

Londres - Sightseeing +1

Ontem (sábado), nós decidimos conhecer Chinatown aqui em Londres. E acabamos fazendo o mais londrino dos programas.

Pegamos o ônibus para lá aqui perto de casa - felizmente, uma das linhas que passa por aqui larga exatamente em Chinatown. Tava um frio horrível, bastante úmido e até pingando (mas ontem não chegou a chover).

Chegamos lá já passando da hora do almoço. Saímos a cata de um lugar onde comer. No geral, achamos os preços bastante salgados, mas encontramos um restaurante com um preço mais acessível e bastante bom. Demos sorte: o lugar era simplesmente lindo por dentro, com bom atendimento e ótimos preços; o ambiente também era bastante agradável e, a comida, muito gostosa. Bebendo chá verde de graça e a vontade, o almoço ficou em 3,90 Libras para cada um (mais 10% pelo atendimento e outros 12,5% para as garçonetes).

[não achei as fotos, posto-as aqui depois]

Depois do almoço, fomos explorar Chinatown. Era o programa do dia. Mas o programa acabou bastante cedo, porque Chinatown tem em torno de apenas 3 ruazinhas. E só. Foi bastante decepcionante, porque esperávamos, bem, uma town.

Decidimos explorar os arredores de Chinatown, e acabamos chegando no National Portrait Gallery e na National Gallery. Os dois lugares são simplesmente demais (são entradas diferentes que dão para as mesmas galerias), com retratos de figuras históricas que datam da época em que elas viveram: Henrique VIII, Elizabeth I, Oliver Cromwell, reis, rainhas, cortesãos, nobres, atores, escritores, cientistas, artistas... Cada

Londres - Sightseeing

Recepção real na entrada da Hamleys

Nós temos caminhado um montão aqui em Londres. Desde que chegamos, todos os dias a gente passa muito tempo caminhando, principalmente para nos familiarizarmos com os arredores dos locais que mais frequentamos, descobrir os estabelecimentos com preços mais acessíveis e, é claro, conhecer a cidade. Nós caminhamos mais ou menos de 4 a 5 horas por dia, o que dá para cansar. Bastante.

Em nosso primeiro final de semana aqui na capital da Inglaterra, fomos a um ponto turístico nada convencional: a Hamleys, a maior loja de brinquedos do mundo!

São nada menos do que sete andares de brinquedos. A loja é simplesmente incrível, e assim que você entra nela, vira criança na hora. Eu costumo visitar lojas de brinquedos em todas as cidades que vou, mas nunca tinha visto nada igual.

Cada andar da Hamleys é dedicado a um tipo de brinquedo:

* Subsolo: lego e brinquedos de montar, novidades e videogames;

Nã-nã-nãn-nããã!


To infinity... And beyond!

* Primeiro andar: animais de pelúcia e a divertidíssima Marvin's Magic;


* Segundo andar: pré-escola - brinquedos para crianças pequenas;

* Terceiro andar: meninas - bonecas, artes, Hello Kitty, Barbie, fantasias;

As casas de bonecas são magníficas

* Quarto andar: hobbies - kits de montagem (trens, aviões, etc.), veiculos de controle remoto;

Sim, para saber o preço em Reais, multiplique por 3 - eu também fiquei triste :(

* Quinto andar: action figures (mas nada de GIJoe...), carrinhos e um café muito legal (e mais ou menos caro).

Playmobil paradise

A gente deu muita sorte, porque em 2010 a Hamleys faz 250 anos - sim, isso mesmo: DUZENTOS E CINQUENTA ANOS! Isso significa que existem muitos brinquedos exclusivos, comemorativos desse quarto de milênio da loja: vagões de trenzinhos, carrinhos (na mesma escala dos trens), cães, ursos, etc., etc., etc.!

Apesar de todo o Lego e Playmobil, para a minha infelicidade eu não vi nada de GIJoe. Aliás, GIJoe não é uma preferência dos britânicos, não. Só consegui achar dois bonecos antigos em uma loja especializada em quadrinhos (a Orbital) e alguns poucos outros (mais modernos) na Forbidden Planet, um dos lugares que eu mais gostei de conhecer por aqui, mas que merece um post próprio.

Londres - 1 Semana


Eu queria ter publicado este post na sexta-feira (o verdadeiro aniversário de 1 semana em Londres), mas, devido ao cansaço, não deu (e o mesmo vale para ontem - a gente tem caminhado em torno 4 a 5 horas por dia).

Nesta primeira semana aqui, deu para sentir o clima da cidade. Londres é a maior cidade da Europa e, também, uma das maiores cidades do mundo. Isso significa que a capital da Inglaterra é uma cidade ultra-cosmopolita, o que é totalmente verdade: é simplesmente impossível caminhar dois minutos na rua em qualquer direção e não ouvir alguém falando outro idioma que não o inglês.

A cidade abriga uma enorme quantidade de indianos, povos africanos (de diversas nacionalidades e origens), turcos, árabes, chineses, italianos e franceses. Também dá para encontrar fácil brasileiros, espanhóis, coreanos, japoneses, uns poucos alemães, uns poucos americanos e, pasmem, até mesmo ingleses! ;)

Com um pouco de experiência, fica fácil identificar cada um desses povos. Alguns são óbvios, como os orientais, africanos (mas estes você precisa ouvir a fala, porque existe uma boa quantidade de afrodescendentes naturais de Londres) e indianos. Outros, é só prestar um pouco de atenção: se for barulhento e falar alto, trata-se de um italiano; se estiver vestindo camiseta floreada e multi-colorida e boné, é um americano; se "olhar de cima" e for muito calmo, trata-se de um inglês. O que eu posso dizer da minha experência até aqui, é: todos os estereótipos que você viu nos fillmes de Hollywood são verdadeiros.

Temperatura

Um típico dia londrino

Os dias em Londres são claros, mas não de céu azul e sol brilhante como no Brasil. Pelo menos não agora, no início de maio. A luminosidade é mais ou menos a mesma o dia inteiro, e tem luz até lá pelas 19h30-20h (dizem que no verão a luz do sol vai até às 22h). No geral, o dia é claro, mas encoberto por nuvens - o que torna os dias de céu azul ainda mais especiais. Vi o sol apenas umas poucas vezes desde que cheguei aqui e, apesar dos dias claros, nada de luz brilhante e raios de sol.

A temperatura (pelo menos por enquanto) gira em torno dos 10o C. Ela sobe um pouco no meio da manhã, e cai do meio pro final da tarde. Ainda não peguei nenhum dia quente de verdade, daqueles em que dá para andar de manga curta (apesar de isso não ser um problema para os ingleses, que andam de manga curta no mais frio dos ventos!).

A chuva não é uma constante, e a previsão do tempo normalmente acerta. Ainda não vi a tal fog londrina, tão famosa no mundo inteiro (e isso que eu acordo todos os dias muito cedo). Um típico final de tarde londrino

Moda

É fácil saber o que vestir aqui em Londres: vale de tudo. Não interessa o quão desconexo, não-combinante e ridículo possa parecer aos olhos de alguém - está valendo. A moda aqui é aquela que você faz para si mesmo. É claro que existem grupos que usam roupas parecidas (principalmente tribos como punks), mas, no geral, cada um veste aquilo com o que sente-se confortável. Existem algumas tendências, é verdade, mas elas são tendências e, não, a norma.

A principal tendência para as mulheres hoje aqui em Londres é usar shortinho de jeans bem curto com meia-calça por baixo (preta, colorida ou com alguma estampa), normalmente calçando botas (curtas ou longas). Muitas mulheres também prendem o cabelo em um coque (onde fariam um rabo-de-cavalo), mas apenas para diminuir o comprimento, deixando o resto do cabelo cascatear livre por sobre os ombros e costas.

Não vi muitos homens de cabelo comprido aqui em Londres. Mas dos que eu vi, todos usam o cabelo de uma entre duas maneiras:

* Totalmente penteado para trás, preso em um rabo-de-cavalo ou com uma bandana;

* Solto em penteados espalhafatosos como os das bandas de metal da década de 1980 (sim, isso mesmo!).

Não existe meio termo; ou o cara usa o cabelo comprido de um jeito, ou de outro. Eu, que curto usar o cabelo solto, às vezes chamo atenção (e, tenho que dizer, ainda não vi nenhum homem usando cabelo solto como eu). No geral, a maioria dos homens tem cabelos curtos. Barba também não é uma coisa comum, e é normalmente bem aparada ou com um aspecto mais moderno, tipo "sujo". É comum os indianos usarem bigode.

As mulheres aqui não usam vestido - ou, pelo menos, eu ainda não vi ninguém de vestido. Mas, como o verão ainda não começou e faz frio, talvez elas estejam esperando esquentar (as lojas de roupas femininas anunciam vestidos, então eu acho que em algum ponto verei-os por aqui). Entretanto, as mulheres londrinas usam mini-saias bem curtinhas, tanto para caminhar na rua quanto para sair na noite ou trabalhar (diferente do Brasil, onde mini-saias como as daqui são proibidas em qualquer ambiente de trabalho). No geral, vale qualquer coisa, como eu disse, mas, para o dia-a-dia, eu diria que as mulheres preferem calças pela praticidade.

Os homens também vestem-se de maneira variada: terno completo, ou calça social e camisa, ou um jeans e camisa ou camiseta. Tanto homens quanto mulheres preferem calças skinny e calçados espalhafatosos. As calças skinny estão absolutamente na moda, e estão por tudo. eu diria que 8 entre cada 10 londrinos usa calça skinny no dia-a-dia (tanto homens quanto mulheres). O restante usa calças retas - ou, no caso das mulheres, os shortinhos com meia-calça. Calças bootcut, as minhas preferidas, são fáceis de achar (diferente de Porto Alegre, ainda bem), mas não são muito usadas.

Os calçados são um capítulo a parte. No geral, os sapatos são compridos, terminando em um bico reto (pelo menos para os homens). E a maioria das pessoas usa sapatos. Tênis são bastante usados, mas sapatos parecem a norma (com o clima daqui, é fácil entender). As mulheres são quem mais variam, de sandálias baixas bem abertas a coturnos plataforma acima do joelho.

Uma coisa bastante visível no que tange os calçados é que eles normalmente se destacam bastante do resto que a pessoa está vestindo; principalmente pela cor berrante e chamativa. É normal ver alguém de tênis verde limão com detalhes em rosa choque vestindo jeans cinza, camiseta branca e casaco de couro marrrom.

Como eu disse, aqui em Londres vale de tudo, e se existe um padrão, parece ser o da individualidade no vestir - as pessoas parecem dizer "este sou eu, e eu curto me vestir assim" (claro que existe um forte componente de rebeldia e quebra com os padrões da moda, principalmente entre os mais jovens).

Agora, se existe alguma cor banida do dia-a-dia londrino, é o verde. Só as pessoas mais arrojadas ou corajosas o usam. É a cor menos usada, e a mais rara de se ver (óbvio que todos os dias e uvejo alguém vestindo verde, seja uma camiseta, moleton, tênis ou só os cadarços, mas, vejam bem, é só uma vez por dia).

Alimentação


A ultra-diversidade de povos influencia diretamente a alimentação em Londres. Existem restaurantes de todos os tipos, preços e tamanhos, e de todas as culinárias, povos e etnias. As cantinas, restaurantes e cafés italianos estão espalhados por tudo (literalmente). A comida indiana também é uma constante, mas não tanto quanto a italiana (por exemplo, a cada duas ou três quadras tem um estabelecimento italiano, mas a região inteira só tem um ou dois indianos).

Também há muitos restaurantes chineses, tailandêses e vietnamitas espalhados pela cidade. É claro que as super-cadeias de comida também se fazem presentes em Londres, especialmente o Starbucks. Há um Starbucks em cada quadra e avenida, sem exagero. McDonald's e Subway também estão por todos os lados. Pret a Manger (sanduíches e afins) e Costa (café), que eu não conhecia, também são duas franquias gigantescas, espalhadas pela cidade afora.

É claro que eu não vou deixar de fora os muitos pubs, com suas muitas bebidas e petiscos. Os pubs também estão por tudo, mas em termms de estilo, dão de dez a zero nas grandes franquias: enquanto o Starbucks fica na avenida principal ou logo na saída do metrô, os pubs ficam nas ruas e vielas secundárias ou mais escondidas, longe do agito (sim, existem pubs nas principais ruas e avenidas, só não são o mais comum). A parte externa dos pubs são sempre em madeira, com grandes letras douradas sobre um fundo escuro. É o verdadeiro clima londrino.

É óbvio que eu já experimentei fish 'n' chips, o mais famoso prato londrino. Uma posta de peixe inteira frita, com batatas fritas e, às vezes, alguma salada com um molhinho à escolha do cliente. Eu gostei bastante. Também já provei cerveja na temperatura ambiente (embora muitos lugares ofereçam todas as bebidas geladas, bem ao gosto dos brasileiros), e gostei. No primeiro pub/restaurante que eu entrei, bati-um-papo rápido com o barman e perguntei a diferença entre cerveja normal e ale (que eu não sabia qual era) - resultado? Ele me deu uma prova de cada. :D

O que me leva ao próximo tópico.

Serviços

Em Londres, você compra qualidade. E, se a qualidade não é o forte, então você compra quantidade. Os serviços aqui são sempre nivelados por cima. O atendimento é normalmente muito bom ou, na pior das hipóteses, satisfatório (você consegue o que queria, mas é tudo muito frio - ainda que com "bom dia/tarde/noite" e "até logo/mais"). Sim, eu já fui mau atendido aqui, por uma indiana em uma loja de celulares; ela viu que eu não queria nenhum plano, fidelidade e essas coisas, e fez de tudo para eu não entender uma palavra sequer dela. Numa outra loja o caixa pediu até o meu passaporte para aceitar meu cartão de crédito, mesmo depois de a compra já ter sido efetuada, mas, neste último exemplo, ele estava apenas seguindo a operação padrão que nem aqui no Primeiro Mundo a gente vê. Mas, voltando ao ponto.

A comida aqui é sempre gostosa e bem-feita (mesmo que você não goste de certos pratos), e praticamente tudo tem qualidade. Ainda não comprei nenhum sanduíche de pão velho ("pão dormido"), por exemplo. Como eu disse, quando as coisas não têm tanta qualidade assim, então o cliente ganha na quantidade. Por exemplo, a Aline comprou uma embalagem de sete pares de meia em uma daquelas lojas de bastãotão (a Primark, tipo Renner e C&A) por 2 Libras (mais ou menos 6 Reais - nota: não vou usar os símbolos das moedas porque o editor aqui não os têm).

Existe todo tipo de oferta e, por pouca diferença, o cliente sai ganhando (no fundo, o ideal seria comprar sempre a promoção máxima: se 1 quiche custa 1.30 Libras e 3 quiches saem por 3 Libras, então é melhor comprar três quiches de uma vez). Mas isso leva você a comprar muito mais do que normalmente precisa, gastando o que parece uma diferença pequena, mas que fica grande se você aplica o mesmo raciocínio a todas as suas compras (comprar três quiches e economizar quase 1 Libra vale a pena, mas se você sempre tiver que gastar 3 para economizar 1, não vale tanto a pena assim). Então, às vezes é melhor comprar só uma coca 2 l do que 3 ou 4 (e menos que você beba muita coca-cola).

Gente

Até onde eu vi, todas as pessoas aqui em Londres, independente da nacionalidade, são muito prestativas e bem-educadas. Algumas até podem ser frias, mas são bem-educadas assim mesmo (nunca falta um "bom dia/tarde/noite", "com licença", "por favor", "obrigado", "desculpe" ou "de nada"). Ninguém nunca deixou de me ajudar quando eu pedi direções (qual ônibus pegar, onde descer, linha de metrô, essas coisas) e, quando a pessoa não sabia, não ficava "inventando moda".

Os funcionários no geral (como atendentes de lojas, garçons e policiais) são muito prestativos, e fazem de tudo para ajudar. As pessoas na rua também.

Se tem uma coisa que eu aprendi sobre os ingleses é que eles parecem extremamente frios e distantes, mas, no fundo, são apenas reservados (ou até um pouco tímidos), e estão loucos para bater-um-papo. É bem interessante e divertido conversar com as pessoas daqui.

No metrô (e nos ônibus, em alguns horários), as pessoas normalmente lêem um livro ou jornal, mas sempre olhando para os lados, como se estivessem loucos para conversar com alguém. Esses dias, em um restaurante, sentou um casal na mesa ao lado. Ingleses, sem dúvida. Tanto ele quanto ela não paravam de nos olhar, e dos pés à cabeça. Mal conversaram entre si, mesmo enquanto analisavam a Aline e eu (e nós dois estávamos conversando em português). Para dizer a verdade, os dois até pareciam um pouco hostis. O nosso assunto acabou descanbando para a Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016, e eu fiquei com vontade de perguntar ao casal o que eles achavam de a Olímpiada de 2012 ser em Londres. A Aline chegou a dizer para eu não falar com eles, porque o homem stava com uma cara tão fechada que poderia querer me agredir. Mas eu, sendo quem sou e como sou, tive que puxar conversa... Resultado? O homem e a mulher começaram a falar e não pararam mais! Queriam saber de onde a gente era, o que estávamos fazendo em Londres, se estávamos gostando, para onde iríamos depois, e por aí vai. Ambos foram muito calorosos e receptivos, e bastante abertos a dois estrangeiros como nós.

Isso é uma coisa que eu já percebi sobre os ingleses: frios por fora, mas bastante receptivos por dentro. Esses dias, um inglês que eu conheço disse a verdade das verdades: "Parece que nós [ingleses] não gostamos de vocês, mas a verdade é que não sabemos como começar uma conversa - talvez seja por isso que nós falamos tanto sobre o clima; não sabemos como conversar nem entre nós mesmos". Engraçado, mas muito verdadeiro. Se você realmente quiser conversar com alguém no metrô mas for muito tímido para iniciar a conversa, espere pelos últimos horários, perto da meia-noite - certamente um irlandês bêbado falando mal dos ingleses vai puxar papo com você. :D

Londrinos: malandrinhos como os brasileiros para sair nas fotos dos outros

sábado, 1 de maio de 2010

Aliança Negra [NOT!]

A Aliança Negra dos Goblinóides logo vai tomar Arton. Isso é certo. Se vocês achavam que a dominação por parte do Império de Tauron era ruim, tudo vai ficar ainda pior.

Entretanto, os exércitos mais avançados da AN, no interior do reino de Tyrondir, recuaram até a cidade-fortaleza de Khalifor, deixando o Reino da Fronteira praticamente vazio. Os planos dos goblinóides? Existem muitas teorias, mas nada concreto. Será que estão cavando túneis? Estarão criando montarias voadoras? Preparando itens de invisibilidade em massa? Ninguém consegue adivinhar...

Até agora, quando seus planos foram finalmente revelados!

A verdade é que os exércitos avançados recuaram porque a Aliança Negra precisou de mão-de-obra extra para terminar mais levas de sua sua imbatível arma secreta:


Hobgoblin Ruby Beer - embebedando Arton um reino de cada vez.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Londres!

Chegamos hoje em Londres. Depois de mais ou menos 12 horas de viagem (entre Porto Alegre-Guarulhos, Guarulhos-Londres), pousamos no Heahthrow no meio da tarde de sexta-feira (pelo menos para os londrinos - o nosso fuso dizia que era o final da manhã).

Ficamos um tempão no aeroporto, entre a liberação dos passageiros do avião, imigração, malas e telefonemas (que teve que ser na base da moeda, mesmo - até a moça do balcão de cartões telefônicos pediu desculpas e devolveu todo o meu dinheiro; ELA desistiu depois de nem eu nem ela conseguirmos fazer funcionar nenhum dos 3 cartões que tentamos).

Depois do aeroporto, atravessamos Londres de metrô. Estamos na zona 2, que é bem central, mas no lado inverso ao de Heathtrow - ou seja, uma hora olhando Londres de dentro de um vagão de metrô. Mas, beleza - superlegal ver as casas, as ruas, as pessoas, o movimento. A cidade é tão cosmopolita que só no nosso vagão (menor que qualquer vagão do metrô de São Paulo) tinha brasileiros, espanhóis, franceses, indianos, árabes e, é claro, ingleses. O mais engraçado foi a indiana sentada ao lado da Aline que abriu a bolsa, pegou uma fruta e começou a descascá-la para comer: uma bergamota! E a gente achando que essas coisas tinham ficado nos ônibus de Porto Alegre...

Uma vez alojados, fomos conhecer as redondezas. Identificamos locais para comer (e o que cada um oferece - fish 'n' chips, pizzas, hamburgers, frango frito (e põe frango frito nisso), culinária indiana, afro (de várias culturas) e, é claro, McDonald's), e também verificamos os mercadinhos e o que cada um oferece (além das diferenças de preços). É incrível como os bens de consumo, de maneira geral, são muito mais baratos aqui em Londres - e não só nas embalagens de mesmo tamanho das do Brasil, mas em embalajens MUITO maiores. Ficamos com o Tesco, mesmo, uma rede de supermercados com vários produtos de marca própria superbaratos (tanto para os londrinos quanto para os brasileiros).

Compras feitas (precisávamos de praticamente tudo ligado à higiene pessoal), fomos jantar. Lembramos do que faltou comprar. Voltamos ao supermercado, mas São Pedro não quis esperar: mandou chuva. E a chuva durante a mais ou menos longa caminhada até em casa nos deu o primeiro banho em terras britânicas...

Mas valeu. Como valeu. Estamos aqui, Londres. Destaque pro Welcome to London da oficial da imigração - thank you!

domingo, 18 de abril de 2010

Quando um amigo se vai...

Hoje morreu o cachorro da minha irmã. Ele era bem novo, tinha pouco mais de 5 anos. Ninguém sabe o que aconteceu. Ele estava bem, deitado aos pés do meu pai, daí levantou, foi até a cozinha, deu um pulo (ou teve um espasmo?) e caiu morto. O nome dele era Marley.

O Marley foi o cachorro mais inteligente e bricalhão que eu conheci. É uma pena que ele tenha morrido. Fico triste que ele tenha se ido. De verdade. Gostava muito de brincar com ele. Minha irmã ainda não sabe, e eu sei que vai ser muito duro pra ela. O Marley foi o melhor amigo e o principal companheiro dela nos últimos cinco anos (ela pegou o Marley ainda filhotinho, quando foi morar em Florianópolis). Tenho até medo de pensar na reação dela.







...

sábado, 17 de abril de 2010

The Voice of Metal

Ozzy. A Voz do Rock. Do Metal. De música boa. Não precisa dizer muito mais: http://www.youtube.com/watch?v=5e-TYCiZ-4Q.

Entrevista dot20

Semana passada, o Nume, do dot20, me entrevistou. Depois de uns dias acamado devido a uma gripe, respondi (desculpa, Nume, a gripe foi inesperada para mim também, e eu só melhorei de verdade ontem). Ela foi publicada na virada de sexta para sábado (dias 16-17), lá mesmo no dot20. Segue o link:

http://www.dot20.com.br/2010/04/17/falando-com-o-mestre-gustavo-brauner/

Agradeço mais uma vez a oportunidade, Nume! Como eu disse na entrevista, é sempre bom poder compartilhar um pouquinho do que estamos fazendo, principalmente com o pessoal mais interessado no nosso trabalho.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A Cidade dos Ladrões

Acabei de entregar a tradução e primeira revisão de A Cidade dos Ladrões, o quinto livro-jogo da série Fighting Fantasy a ser publicado pela Jambô. O texto agora vai para a diagramação, outra revisão e, finalmente, para a gráfica. Daí, o mais importante: para as prateleiras de todo o país. Fiquem ligados em mais este lançamento e não esqueçam de comprar também Criatura Selvagem.

sexta-feira, 19 de março de 2010

World RPG Fest

Dias 24 e 25 de abril vai rolar o World RPG Fest em Curitiba - não percam este que promete se tornar mais um evento importante no calendário do RPG brasileiro. Aqui vai o link da página do evento:

http://www.worldrpgfest.com.br/blog/

Eu estive no Encontro de RPG de Curitiba do ano passado, e foi bem legal. Desejo boa sorte à organização do World RPG Fest, em especial ao meu amigo Caco.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Guerras Táuricas

O texto do primeiro suplemento de Tormenta RPG está pronto - trata-se de Guerras Táuricas, que traz para mestres e jogadores material para engajar-se no maior conflito de Arton. O livro apresenta todo o background da guerra, retomando os primórdios de Tapista, sua história, os planos, os preparativos e, é claro, a invasão do Reinado.

Além de material de background - bem focado no conflito -, o livro também traz fichas de NPCs, classes de prestígio, itens mágicos e muitos, muitos ganchos de aventura. Apesar de focar nos planos dos minotauros e na invasão do Reinado, também há bastante material para jogar do outro lado do conflito: como um herói da resistência, um dissidente, um "rebelde" (no melhor estilo Star Wars).

Que jogar como um herói militar? Como um espião? Ou como um minotauro inocente, pego numa guerra que desconhecia por completo? Há espaço para todos - afinal, este é o maior conflito de Arton! Sem esquecer de Contra Arsenal, é claro...

Guerras Táuricas também traz a mudança na liderança do Panteão de Arton - se você acompanha o fórum da Jambô, já sabe do que eu estou falando: depois de milênios de assédio, o Deus da Justiça Khalmyr finalmente decidiu ceder seu posto a Tauron, Deus da Força e da Coragem. Acompanhe o fórum, porque essa história tem dado o que falar.

O livro está agora em fase de diagramação e deve sair tão logo fique pronto (o texto e a revisão de Guerras Táuricas ficou pronto antes do próprio Tormenta RPG!). Fiquem ligados: a DragonSlayer 29 traz uma resenha do livro.

[Editado em 16/03/2010]

Esqueci de falar que o livro também cobre os primeiros dois anos do Império de Tauron e dos Reinos Conquistados durante a guerra (e sua nova situação político-social). Acho que é uma das partes que mais vai dar o que falar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

LOTRO

E eu FINALMENTE cheguei ao nível 60!

Muito legal o convite da Lady Galadriel e do Lord Celeborn pra fazer parte do Golden Host que vai batalhar nos portões de Dol Guldur!





Agora eu só preciso ir pra Lothlórien e me unir à batalha - logo vou estar entre os grandes da Terra-Média!