domingo, 29 de novembro de 2009

Roger

Agora que as Guerras Táuricas chegam ao fim, vale recapitular. Mas vou fazer uma recapitulação mais visual. Então, aqui vão as imagens da Gazeta do Reinado durante o ano de 2009. Todas elas são do Roger Med, o Roger Medeiros, artista (e um dos meus melhores amigos). Cliquem nas imagens para ampliá-las.

Gazeta do Reinado 24 - Tapista declara guerra ao Reinado


Gazeta do Reinado 25 - Malpetrim sitiada e vários reinos vizinhos a Petrynia atacados


Gazeta do Reinado 26 - Devastação no oeste do Reinado


Gazeta do Reinado 27 - Entrevista com o Imperator


X X X

* * * Reservado para a Gazeta do Reinado 28 - sem título por enquanto ("A Queda de Valkaria"?) * * *


Sim, eu sei que falta a imagem da DragonSlayer 28, mas o que vocês queriam? Ela ainda não saiu, e a imagem é cheia de spoilers...

Mega-Campanha +1

A única campanha que eu tenho mestrado tá andando (a outra tá parada a quase 5 meses). É a Mega-Campanha, que eu introduzi em outra entrada.

Mas a Mega-Campanha atual não é exatamente a Mega-Campanha que eu tinha em mente. Ela é mais focada em ação, movimento, aventura e fumego. A Mega-Campanha que eu tinha planejado era voltada para mais roleplay, encontros com personagens clássicos dos quadrinhos, games e cinema - sem esquecer a ação, claro, mas com o foco no roleplay em si. O que eu estou achando? Demais! O jogo tá muito bom!

A oportunidade pra mestrar a Mega-Campanha surgiu de uma situação meio tapa-buraco: um dos nossos jogadores - o Lucas - não poderia continuar jogando todas as quartas à noite devido às aulas no outro dia de manhã, mas ninguém queria ficar sem jogar todas as semanas. Levantando as possibilidades de jogo, todos votaram em mim pra mestrar uma outra campanha. Chamamos outro jogador - o Márcio - e tocamos ficha.

A idéia da campanha era pra ser bem simples: as palavras exatas dos jogadores foram "Queremos uma campanha de fumego". Pra quem não sabe, 'fumego' significa uma combinação de tiros com explosões, lutas, combate, ação. Sendo assim, preparei uma campanha de fumego.

Decidimos que a campanha ia se passar nos dias de hoje, no presente da Terra. Cada jogador começou a planejar um personagem com background militar - ou com algum tipo de treinamento de ação e combate -, e eu passei a levantar as possibilidades de história. Logo vi que esse poderia ser um braço da Mega-Campanha - mesmo que sem tanto roleplay, ação nos moldes da MG é o que não faltaria: afinal, existem muitos aliens, predadores, exterminadores do futuro, demônios, aberrações e alterações genéticas pra saborear... E metralhar e explodir! Com os personagens mais ou menos decididos, comecei a preparar as primeiras sessões.

Um dos personagens, o do Márcio, é um investigador, daqueles tipo Private Eye, detetive noir com conexões por tudo quanto é canto - dentro e fora da lei, e uma memória tão aguçada quanto sua mira com a pistola; o do Rafa é um padre católico, do setor de segurança da Igreja, que carrega duas pistolas por baixo da batina (sim, isso existe mesmo!) e resolve os problemas mais complicados do Papa; já o do Leonel é um SAS veterano, soldado endurecido e com uma queda por teorias da conspiração, talvez um filho bastardo de ninguém menos que um certo Beatle mais politicamente liberal; o personagem do Gui é um executivo de alto escalão, PhD, pra quem tudo tem uma explicação racional e ponderada, mas que também é um artista marcial de nível olímpico, medalha de prata de judo; fechando o grupo, o personagem do Dedé é o filho mais novo de uma família tradicional tradicionalíssima dos Estados Unidos, daquelas de fundadores do país, cujo pai é senador e, os irmãos, também politicos... Mas que se perdeu na vida e nas festas mesmo depois de servir com os marines, tornando-se um artista, piloto de motocicletas que salta a alturas inimagináveis e bate recordes de distância pulando por cima de carros estacionados lado a lado. Mike, Padre Carlo, Jack Galahad, Clancy Havey e "Dauntless" Dallas - esse é o grupo.

Para a minha surpresa, logo na primeira sessão fui recebido não com um exagero de balas, tiros e explosões, mas com personagens com históricos bem definidos, personalidades bem marcantes, atitude e visão de mundo claras. Apesar de eu ter preparado bem menos roleplay, a interpretação dos jogadores e a profundidade dos personagens compensou - mais do que compensou -, criando cenas divertidas, discussões entusiasmantes e momentos memoráveis. É incrível como os jogadores se transformam interpretando seus personagens.

No final das contas, a Mega-Campanha atual, apesar de não exatamente voltada para o roleplay no início, acabou se tornando exatamente o que eu queria, muito bem equilibrada entre fumego e roleplay. Embora eu (ainda) não esteja aproveitando Batman e companhia, os outros elementos que eu tô usando tão demais - e a campanha tá muito divertida! Acabamos de fechar o primeiro arco, e as portas já se abriram pra "segunda temporada". Vamos ver o que vai dar. Não à toa eu voltei a jogar Doom 3... ;)


Um Imp de Doom 3 - o primeiro inimigo da nova temporada da Mega-Campanha.
Clique na imagem para ampliá-la.

Live! +1

Bom, nestas quase 3 semanas em que eu fiquei sem postar, muita coisa. Dentre elas, o live. Como eu disse numa outra entrada, o Cinzas do Amanhã, projeto de live que eu vinha jogando, estava acabando. Bom, acabou.

O narrador, eu e alguns (poucos) outros participantes do projeto nos reunimos em Pelotas algum tempo atrás pra debater a continuidade ou não do live, e o futuro a partir daí. O Luciano, dono, narrador e administrador do projeto, disse com todas as letras que não queria mais mestrar, devido a fatores relacionados ao live e outros à sua vida pessoal. Restou debater o que fazer a partir daí.

A conclusão foi simples e óbvia: começar um novo live. Daí, surgiram três propostas: outra pessoa continuar mestrando do ponto em que parou no último live, usar o mesmo cenário criado pelo Luciano - mas ignorar os personagens e tudo o que aconteceu -, ou começar um novo live, dentro do mesmo contexto - Pelotas nas noites pós-Gehenna (o Apocalipse dos vampiros do Antigo Mundo das Trevas). Como eu sou o único interessado em mestrar esse novo live, acabou pendendo para aquilo que eu prefiro: um novo live dentro do mesmo contexto.

Nesse meio tempo - da reunião até aqui -, eu li e reli vários livros do Antigo Mundo das Trevas, rabisquei algumas idéias, esbocei o cenário e mais ou menos delineei a história básica e os NPCs. Propus as regras e os livros permitidos pra construção de personagem, e até já recebi e comentei algumas propostas de PC.

Infelizmente, pouca gente tem dado resposta, talvez até por culpa minha, diriam alguns, mas, nesse ponto, eu sou um pouco exigente: uma campanha de RPG, seja live, seja de mesa, tem que contar com o interesse tanto do mestre quanto dos jogadores. A idéia e as diretrizes básicas do novo live foram apresentadas no fórum do live antigo, Cinzas do Amanhã, que conta com quase todos os jogadores, e eu não vou correr atrás e mandar e-mails divulgando e exigindo participação de ninguém. Nesse sentido, o que eu exijo é que o interesse seja mútuo, não unilateral. Se não, já começou torto. Não vou forçar a barra com ninguém.

DS 28

Hoje eu meio que encerro minha participação na DragonSlayer 28. Terminando a revisão do preview do Tormenta RPG, só vai faltar a revisão da HQ (que tá show de bola, no traço do fan-favorite Daniel HDR!) e a revisão mais geral da revista.

A DS 28 vem recheada de coisas legais. Eu ainda não posso revelar muita coisa, mas digamos que a Gazeta do Reinado traz o fim das Guerras Táuricas e o começo de uma nova era para Arton. Eu levei algum tempo pensando em como narrar essa última parte, porque é o clímax, e sempre é fácil decepcionar. Mas o Leonel, o Guilherme e eu ficamos satisfeitos, e acho que vocês também vão gostar. Na maravilhosa arte do Roger (Medeiros) para a Gazeta da DS 28, uma aparição inédita: até onde eu sei, a primeiríssima imagem da Rainha Rhavana, a esposa do Rei-Imperador Thormy! E não é à toa que o Thormy escolheu ela - que tem muitos "dotes"... Vocês não perdem por esperar!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Quadrinhos

Eu não tenho lido muita coisa de quadrinhos ultimamente. Pra dizer a verdade, quando leio alguma coisa, só histórias mais antigas ou encadernados. Faz tempo que não compro alguma coisa realmente nova.

Entretanto, acompanho de perto as notícias sobre quadrinhos. Entre outros, visito o NewsaRama várias vezes ao dia, por exemplo (apesar de não postar no fórum deles há quase um ano). A saga mais recente da Marvel, Dark Reign, tá me parecendo bem legal. Pelo menos a proposta me parece bem legal. Tô bem a fim de experimentar. Pra dizer a verdade, eu li os quatro primeiros números de Dark Avengers e achei legal. A arte do Deodato tá melhor que nunca! Quem sabe eu não me entusiasmo a ler os outros títulos? O Rogério andou me pilhando...

Ainda sobre o Mike Deodato, confiram:

* Wikipedia;

* Glass House;

* DevianArt.

GIJoe

Hoje chegaram duas encomendas de a muito tempo (não, não vieram do Rio, a negociação é que se arrastou um pouco). Fiquei bem feliz com isso. Uma das figuras eu já tinha, mas queria uma segunda pra poder tirar da cartela e colocar no meu mini-diorama-display.

A figura repetida é o Sgt. Airborne, provavelmente uma das figuras mais legais de toda a coleção, se não a mais legal. O boneco é muito rico em detalhes, as cores casam bem e o equipamento é demais - detalhado e bem feito. A escultura do rosto talvez seja a melhor de todos os GIJoe 25th anniversary/Modern Era, sem exageros! Demorou, mas valeu a pena poder abrir e manipular esta figura.

A outra figura é uma Scarlett. Essa Scarlett em especial foi baseada numa figura exclusiva da Argentina, que nunca foi produzida ou vendida em qualquer outro país - ela tinha um esquema de cores todo seu, e seu nome original era Glenda. Uma bela homenagem! Só que agora preciso de outra pra poder abrir...

Bá, como eu gostaria que o nosso brasileiríssimo Cobra de Aço ganhasse uma homenagem dessas! Só de olhar as fotos nesse link eu já me animo - acho o personagem e o boneco muito legais!

Foram duas belas aquisições; não só pelo preço que eu paguei, bem baixo - ou justo, diriam alguns -, quanto pelo acréscimo: é sempre bom ter mais um piloto e um pára-quedista na tropa!

YO JOE!

Aliens!

As últimas duas semanas foram de revivals - eu tive dois ótimos revivals nesse período! O primeiro foi há duas semanas, quando eu comprei - e já devorei o primeiro título da - The Legacy Series. Eu tava louco pra reler exatamente esta parte da saga do Drizzt, e o primeiro livro foi simplesmente demais! E eu sei que os outros não deixam nem um pouco a desejar...

Hoje tive o segundo revival das últimas semanas: aluguei Aliens, o Resgate (ou, mais simplesmente, Aliens, no original), o segundo filme da tetralogia Alien. Jantei, bati-papo no MSN, liguei pros meus pais e pros meus tios pra dar um "oi" e, então, muito calmamente, fui ligando o DVD, colocando o disco, desligando as luzes, acertando os canais e o volume da TV pra então atirar-me no sofá e curtir as próximas mais de duas horas. E que maravilha!

Aliens é o meu filme preferido da série. Desde que eu assisti a primeira vez, há uns bons - quase - vinte anos, ele entrou e nunca mais saiu da minha lista de filmes preferidos de todos os tempos. Eu gosto do Alien original (o Oitavo Passageiro), mas o segundo tem mais ação, mais tiroteio, veículos muuuito legais, personagens vivos e interessantes, fumego, fumego, fumego. Tem horror, suspense, medo. Heroísmo, sacrifício, aventura. Até romance e amor (e não esqueçam a primeira batalha de mech que eu lembro de ter visto no cinema!). Tem de tudo pra todos os gostos. E uma trilha sonora assustadora. Além de ótimas atuações, ótima direção, ótimo tudo. É um filme perfeito.

Tipo, eu realmente vi esse filme a primeira vez há mais de vinte anos. Posso dizer que nesse tempo eu adquiri uma certa bagagem - e acho que esse é só mais um indício de que Aliens é um filme bom de verdade. Muita coisa boa apareceu nesses vinte anos, tanto no cinema quanto na TV, em games, livros e quadrinhos - e é incrível como Aliens continua bom, num nível bem acima da maioria das outras coisas.

Aliens é tão bom, um daqueles marcos, que influenciou outras coisas - que eu também gosto: o filme é uma das inspirações diretas citadas pelos criadores de Doom, por exemplo (e se você prestar atenção em Doom 3, percebe a influência não só no personagem principal - um space marine - quanto na arquitetura das diferentes fases). Além, é claro, dos games baseados na série Aliens (que também contam com colonial marines e predadores!).

É claro que Aliens também influenciou minha vida RPGística - assim como Star Wars, O Senhor dos Anéis e outros mais. Prestando atenção, o filme é uma aula de como criar um clima pruma boa sessão de RPG - não tem como se distanciar do que tá acontecendo na tela, pois tá tudo lá: a temperatura, o clima, as diferenças claras de arquitetura (nave dos marines; a superfície de LV-426; colônia humana; nave alienígena; colônia dos aliens), a bagunça gerada pelos aliens, as roupas dos personagens (e as diferenças entre essas), as personalidades diferentes dos personagens entre si, os momentos de suspense, horror, terror e os momentos climáticos, os sons dentro de diferentes ambientes, etc, etc, etc. Fora, é claro, do "prato principal", os aliens e sua rainha. Lembro que eu usei a arquitetura da colônia dos aliens como inspiração prum gigantesco ninho de ilithids na campanha dos Leões de Aço.

Bá, como valeu a pena ter assistido esse filme hoje. Tava muito pilhado, principalmente pelo que tá rolando em uma das campanhas que eu tô mestrando. Só espero não ter pesadelos e tomara que eu consiga dormir - na primeira vez que vi Aliens há vinte anos, foi horror demais pra mim; passei a noite em claro... 8O

E o pimeiro post de novembro é... DS 27 +3

Hoje saiu a resenha da DragonSlayer #27 no dot20. Confiram! Mas, cuidado - contém spoilers...